Você já se perguntou como são as ilhas de edição profissionais de alguns filmes e programas de TV mainstream? Nesta publicação, você terá a chance de ver e ver onde toda a magia acontece.
Esta é uma tradução do artigo original de Jonny Elvwy, editor de filmes em Hollywood:
Muitas das imagens desta publicação foram obtidas, com permissão, da excelente série de entrevistas em profundidade de Steve Hullfish com editores de filmes e primeiros assistentes, The Art of The Cut, publicadas no site Pro Video Coalition.
Nessas entrevistas, você pode ouvir de alguns dos melhores editores do mundo sobre seu ofício e aprender com a criatividade dos mesmos. Praticamente todas as entrevistas são leitura obrigatória!
1 – Fred Raskin – The Hateful Eight
Esta é a ilha de edição épica de Fred Raskin usada para editar The Hateful Eight (Quentin Tarantino). É interessante ver quantas telas de preview ele está usando, além de um grande console de mixagem.
2 – Eddie Hamilton – Missão Impossível 6
Eddie Hamilton na ilha de edição de Mission Impossible 6. Esta ilha é apenas uma versão “Mobile” situada dentro da casa do diretor Christopher McQuarrie.
3 – Eddie Hamilton – Kingsman – The Golden Circle
Eddie foi gentil o suficiente para me fazer uma foto da suite de edição completa que usou no filme Kingsman The Golden Circle. Podemos perceber 2 monitores + configuração de TV ligada a um laptop, 2 mouses Razer Naga Chroma e um teclado Astra retroiluminado.
Há também scopes de cor no segundo monitor. O que dá a entender que ele também classifica cores durante à edição.
Quer conferir o Setup do mouse Razer Naga? Então saca só esse link: CLIQUE AQUI!
4 – Joe Walker – Blade Runner 2049, Sicario e 12 Years a Slave
É interessante observar a escaleta que Joe usa para montar seus trabalhos. Um das técnicas mais importantes ainda usada para visualizar um filme fora dos programas de edição.
5 – Clayton Condit – vários trabalhos para o Studio Splice
A seguir, Clayton, em entrevista, comenta sobre sua ilha de edição na produtora Splice:
“Normalmente, uso 3 monitores para organizar as coisas, mas uso principalmente o monitor de 27 polegadas do centro para minha timeline e workspace principal. Eu gosto de trabalhar no escuro, parecido com o escuro do cinema, por isso tenho um teclado iluminado e iluminação ambiente lateral. Prezo por um ambiente silencioso para que possa ouvir tudo.
Gosto de refinar meus mixes , mesmo que temporários, afim de garantir que não tirem nada da edição. Esta configuração também me permite afastar da minha workstation e sentar-me numa cadeira confortável, assistindo as cenas de uma perspectiva diferente.”
6 – Tom Cross – La La Land
No trabalho de edição de La La Land, esta disposição da ilha foi crucial. Segundo, Tom:
“Um grande desafio que encontrei com o trabalho em um musical foi a sincronização dos lábios: Lipsync. Passamos muito tempo na sala de edição examinando a sincronia durante as cenas de canto.
Damien (o diretor) queria ter muito cuidado com isso, pois em sua opinião, era o que o público perceberia se não estivesse perfeito. Se a sincronização estivesse ruim, o expectador perde a conexão com o filme. É como se pensassem: a pessoa na tela é diferente da voz que estou ouvindo. Portanto, passamos muito tempo editando a pista das vozes para melhorá-la, assim como procuramos takes para disfarçar algum erro perceptível.”
7 – Editando em equipe – O Workflow e a Suíte alienígena de Michael Bay
Neste incrível video publicado no próprio site do diretor Michael Bay. Nele você pode ver o processo e o time que está por trás do Transformers 4, que inclui os editores Roger Barton, William Goldenberg e Paul Rubell, bem como uma turma de editores adicionais e auxiliares.
É raro vermos este tipo de material, além de poder conferir a suite de edição e uma discussão de toda equipe de pós. É bem emocionante ver a troca de uma equipe tão especializada e competente:
Se você ainda está curioso em relação às ilhas de edição, bem como o trabalho das equipes de pós-produção, acesse o site de Jonny Elwvy e seja feliz