Quantas vezes você não se sentiu perdido e insatisfeito? Lidando com prazos curtos, projetos desorganizados, trabalhos repetitivos? Calma, você não está sozinho! Aliás, é mais comum do que você pensa.
Um jeito bacana de se organizar é tentar entender: Quais são os meus objetivos como (Motion) Designer? Neste post, trago dicas para te ajudar a atingir estes objetivos. São perguntas aparentemente simples, mas que são ferramentas bem importantes na hora de tomar decisões e a traçar planos.
Mercados & Funções Específicas
O Motion Design tem se especializado rapidamente. Desde áreas de atuação até as habilidades específicas que cada um constrói. Vemos muitos profissionais se destacando por vários motivos: seja pelo seu design mais autoral; por serem excelentes animadores; por incorporarem estéticas mais manuais; ou por trabalharem com softwares específicos. Podemos dizer que já somos, e pertencemos, a uma gama diversa de profissionais, cada um com a sua especialidade.
Se você está perdido e ainda não sabe para onde ir: aproveite para experimentar! A boa notícia é que você também pode ser um generalista, afinal, pessoas com múltiplas habilidades podem se tornar bons diretores.
Com tantas áreas, possibilidades e caminhos precisamos nos perguntar: Por que não fazemos o que mais gostamos ou o que mais nos desafia?!
Busque o conhecimento (modo E.T Bilú)
Aprenda um novo software, uma nova técnica ou simplesmente experimente algo novo. Garanto, você vai se surpreender!
Sabe por quê? O aprendizado constante faz com que o nosso cérebro crie novos caminhos, gerando novas conexão, que abrem uma gama de novas ideias. Ou seja, conhecimento nunca é demais.
Um exemplo bem clássico (todo mundo já passou por isso): Aprendemos algo que não usamos de imediato, ficamos anos sem acessar aquela informação, mas o nosso cérebro, muito sábio, vai lá buscar esses dados quando um novo trabalho surge e nos demanda aquilo. Daí conseguimos mais facilmente a solução e resolvemos o trabalho mais rápido.
Nada é perdido, tudo se transforma!
Compartilhe com os outros
Agora que você aprendeu e já sabe fazer bem aquilo que foi demandado, não guarde só para você. Compartilhar conhecimento, a evolução desse processo, é bastante importante.
Se inspire em outros profissionais
Tem sempre alguém que nos inspira. E em geral essa conexão se dá por afinidade, ou seja, você curte o trabalho daquela pessoa, acompanha ela. Entender como quem te inspira produz é um bom jeito de tentar entender onde você quer chegar também como profissional.
E vá além, não se prenda aos meios tidos como formais de conhecimento. Escute podcasts, entrevistas, veja tutorias, explore as possibilidades.
Defina prazos
Definir prazo não é uma coisa ruim, contanto que você seja realista a respeito deles. Não se sobrecarregue demais ao ponto de não ter tempo para mais nada.
Fazer algo todos os dias, um pouquinho de cada vez e por um determinado tempo, pode ser mais eficiente do que sair querendo abraçar o mundo.
Não tenha pressa, entenda seu tempo e respeite seus limites.
Busque maneiras mais eficientes de trabalhar
Um trabalho mais prazeroso está muito mais ligado ao processo e o caminho que você percorre, do que com o resultado.
Sabe aquele projeto lindo, mas que o processo foi tão ruim e doloroso? Dá vontade de esquecer né. Então, repense sobre ele. Coloque na sua balança as prioridades. A ideia não é chegar logo ou mais rápido, mas chegar bem.
Esteja confortável
Pequenas coisas do dia a dia importam. Até porque, se olhar de perto, elas não são tão pequenas assim. Então a cadeira de trabalho tem de ser adequada, a luz do ambiente na medida certa para não causar desconforto, o sapato e a calça não podem apertar. Parece bobo, mas faz toda a diferença.
Descanse e tire um tempo para você
Afinal somos seres criativos, gostamos de viver de experiências, nos empolgamos com novidades, curiosidades, memes e cultura pop. Ter um tempo para curtir tudo isso é muito importante.
Comece hoje
Ninguém nunca está pronto. Sei que essa é uma dura realidade, mas você precisa entender isso. Sempre quereremos nos sentir o mais preparado possível para fazer algo, mas precisamos reconhecer as nossas limitações e saber até onde podemos ir. Entendidos os limites (físicos e de desejo), você vai ver que traçar os objetivos se tornará bem mais leve.
Errar é preciso
Nós, seres humanos, vivemos em contradição o tempo todo. Acordamos com um projeto pessoal maravilhoso na cabeça e dormimos com frustrações. Tudo bem, todo mundo erra e reconhecer os pontos que precisam ser melhorados faz parte do processo de aprendizagem e construção profissional.
Vivemos, desistimos, insistimos, vivemos de novo. É um ciclo, veja bem: Planejar >>> Errar >>> Reformular. Por isso, é sempre bom repensar os nossos objetivos. O que vale pra você hoje, pode não ser a mesma prioridade daqui alguns anos.
O prazer e a insatisfação são o motor da nossa existência. Nunca se esqueça e pense: do lado de qual deles eu quero estar?
Avaliação
Agora chegou a hora de você fazer uma autoavalização. Veja quais são seus pontos fortes e fracos, em que pode melhorar e onde quer chegar. Se não souber para onde ir, experimente caminhos. Nunca se esqueça: parece estar longe e ter muitas, mas vai valer a pena. Não desista!