O tempo imprime tendências. As vezes resgatamos alguma do passado e a repaginamos, outras vezes criamos perspectivas totalmente inovadoras para uma proposta de linguagem a se explorar e seguir. Somos movidos por tendências e isso não podemos negar. A empresa Coastal Creative lançou um infográfico falando sobre as tendências do Design em 2018. Então, motion designers, fiquem atentos pois essas tendências podem ajudar a direcionar nossa intenção criativa nos projetos vindouros.
Esse ano a tendência é trabalhar com contraste: misturando vetores com fotografias, padrões retrô com cores modernas e tipografia, ambientes bidimensionais com desenhos tridimensionais e ilustrações estáticas com movimentos sutis.
Interseção de elementos:
A tipografia mais arrojada foi destaque em anos anteriores. Grandes títulos era uma opção requerida e uma diversidade grande de fontes, fugindo a tradicional Helvetica. Mas agora é hora da tipografia extrapolar a caixinha e sofrer interferência com outros elementos do layout. E isso não se trata somente de tipografia, mas fotos e vetores vão se sobrepôr ainda mais neste ano.
Duotone:
O uso de duas cores em fotografia foi muito usado em 2017, principalmente por campanhas feitas pelo Spotify. Essa tendência persiste, mas com mais foco em contrastes e paleta de cores reduzidas.
Ilustrações Retrô-modernas:
Desde que surgiu nosso querido flat design, o uso de ilustrações vetoriais e minimalistas tem sido ascendente. Nos anos 2000, ao contrário, toda estética era representada na sua máxima fidelidade de sombras e volume. A semelhança com desenhos antigos se dá também pelo uso de paletas de cores mais sutis e dimensões exageradas. O interessante é que o uso deste estilo tem sido bem utilizado no ramo de tecnologia e ciência.
Padrões criativos de Fundos:
Usar patterns como background era um recurso bem adotado nas eras de ouro dos fotologs. O Flat design aposentou muito dessas abordagens estéticas. Mas o background com padrões es
tá voltando, mais maduro e integrado com o primeiro plano, seja por similaridade temática ou espaço negativo, não atuando mais como um enfeite aleatório, mas como parte do layout.
Gradientes:
A transição cromática, que era vista como pecado na alta era do minimalismo, voltou a dar as caras. A tendência é que os degradês continuem suavemente colorindo layouts.
Animações Criativas:
Você provavelmente viveu a época dos sites animados em Flash. Era uma overdose de efeitos psicodélicos e muito logo girando por aí. O Flash se tornou obsoleto e a web passou a repensar as animações com HTML5 e o CSS3, e a interação animada passou a ter um motivo, pensado pelos designers focados em interface. A tendência é que as animações continuem sendo bem utilizadas, mas de forma gratificante, como resposta à experiência do usuário.
Design Isométrico:
Representar três dimensões em mídias bidimensionais sempre foi um desafio. O uso da perspectiva isométrica geralmente se enquadra bem na função de representar a realidade ou o surrealismo, utilizando objetos tri ou bidimensionais. Mas, em ambos os casos, o 3D cria uma experiência imersiva para o usuário, simulando seu próprio plano em vez de permitir que objetos 3D simplesmente flutuem no espaço vazio.
Split-Page Design:
Passamos um bom período vendo sites usando e abusando do recurso de hero image (um grande header com uma grande imagem, que chega a tomar a tela toda, com uma chamada bem resumida e atrativa sobre a empresa). Parece que agora o jogo virou, e os sites têm focado na divisão do conteúdo em colunas verticais, mais do que em blocos horizontais. Vamos ver a tendência do one page scroll também vai acabar sofrendo consequências também.
Fonte: Coastal Creative e Cutdrop